segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sexo na Gravidez



Sempre falei para todas as grávidas que me procuravam para conversar que sexo é totalmente permitido na gravidez e deve ser feito sim. Realmente não existe nenhuma contraindicação a não ser em alguns casos, principalmente, onde existe o risco de parto prematuro.

Existem mulheres que se sentem mal em ter relação com seus parceiros durante a gravidez, seja por medo de machucar o bebê, seja por se sentir feia ou até sem vontade. Tudo é possível no mundo feminino gravídico. O importante é ter certeza que se você está preferindo ter menos quantidade de relações durante a gestação é por algo que só existe na sua cabeça ou nos seus hormônios (os hormônios podem agir como vilões ou mocinhos durante a gravidez, não tem muito como prever) para saber como lidar melhor com isso.

É claro que existe a mulher que tem mais vontade durante a gravidez. E isso não é tão incomum, pois o canal vaginal normalmente fica mais lubrificado o que ocasiona mais prazer na relação. Também existe a chance de você ter a sorte dos hormônios serem os bonzinhos desta vez, deixando-a mais excitada que o normal.

Dizem que estar esperando um menino ou uma menina também interfere, mas nada disso é comprovado, então fique simplesmente atenta a você, ao que você sente e quer e isso pode variar muito de gravidez para gravidez.

Conciliar a sua vontade e a do parceiro também pode ser um problema, mas acho que neste caso só a conversa pode ajudar. Falar pra ele como se sente, dividir cada momento é fundamental para o período da gestação assim como para toda a sua vida ao lado de alguém.

Os homens também podem reagir de forma esquisita ao sexo durante a gestação de suas parceiras tendo mais ou menos vontade durante o período. Alguns também acham que podem machucar o bebê ou coisa parecida, mas existem outros que se sentem super excitados com a situação gravídica de suas parceiras. Acredito que para resolver isso, só muita conversa e respeito pelas necessidades uns dos outros. Não é só o homem que tem que entender nossas mudanças na gestação. Temos que lembrar que eles também podem mudar durante esta fase.

No meu caso e no caso de muitas mulheres que tiveram que encarar o repouso na gestação, o problema pode ser diferente e os que mais sofrem, tanto grávidas como parceiros, são aqueles que continuam com a vontade, mas sem a possibilidade.

Para os homens, nestes casos, ainda existe a chance de se auto-ajudarem, se é que me entendem, mas as mulheres que passam por esta situação nem isso podem fazer, pois qualquer estimulação sexual mais intensa pode e provavelmente irá estimular a contração uterina, ou seja, a auto-ajuda também está proíbida.

As mulheres mais generosas ainda podem ajudar seus parceiros na obtenção de satisfação sexual participando sempre ou, pelo menos, às vezes, do ritual de auto-satisfação dos seus parceiros. Isso ajuda na conexão entre os dois e, também, a elevar a auto-confiaça da mulher que pode se sentir meio insegura, evitando, assim, paranoias ou ciúmes demasiados que podem minar o relacionamento nesta fase já tão delicada para ambas as partes.

Então, fazendo ou não, sexo na gravidez, seja pelo motivo que for, não pode virar um conflito de relacionamento. Use a impossibilidade para criar novas brincadeiras e novas formas de interação. Muitos casais, por conta do dia a dia longo no trabalho acabam por simplificar os seus encontros ao sexo. E, por mais que ele seja maravilhoso, a relação de duas pessoas não pode ser simplesmente baseada nele, principalmente se vem mais um serzinho para compartilhar desta relação.

No meu site www.gravidezabsoluta.com.br tem dicas bem interessantes em http://www.gravidezabsoluta.com.br/comportamento.php?cod_conteudo=127

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dores nas Costas – Um mal que persegue as mulheres grávidas



Com o início do terceiro trimestre alguns desconfortos podem começar a te perturbar mais, principalmente se você está de repouso como eu, ou não faz nenhuma atividade física. Dores nas costas de quem tem uma vida sedentária são sempre mais frequentes podendo ser em qualquer parte da coluna. A maioria das dores são por motivos posturais e por aumento de peso inerentes à gravidez e devem ser prevenidas com exercícios que fortaleçam a musculatura que segura a coluna e que corrijam a postura que tende a ficar errada.

Existe uma dor específica das costas que é gerada pelo aumento do útero que começa a comprimir as costas e a bacia, é a famosa dor lombar. Ela pode ser seguida ou não de dores nas pernas e deve-se ter muito cuidado ao tratá-la, pois alguns tratamentos podem ocasionar um efeito colateral muito mais desagradável que a própria dor.

Eu, normalmente, correria para uma massagista ou um fisioterapeuta para obter aquela massagem, mas minha obstetra me explicou que isso poderia estimular meu útero a contrair e o que menos queremos é que nossos filhos venham ao mundo antes da hora. Então o que fazer?

A melhor coisa é fazer uma compressa quente na região afetada. Hoje em dia existem algumas opções para isso como a velha e boa bolsa de água quente, bolsa de gel ou bolsa de ervas. Eu, particularmente adorei a de ervas, pois mantém o calor mais tempo e é mais limpa. A de água dá muito trabalho, pois você tem que esquentar a água, colocar dentro da bolsa para depois usar. As outras duas basta levar direto ao microondas. Algumas bolsas de gel ainda servem de compressa fria, o que também facilita a nossa vida. Você deve escolher o que for melhor pra você, pois nem sempre o que é bom para uma grávida é bom para a outra.

Mudar a posição que você se encontra também pode ajudar, mas por favor, nem pense em pedir para o maridão fazer uma massagenzinha, nem que seja de leve. Melhor não arriscar. Então, tente manter uma boa postura, não aumentar muito o peso e manter-se ativa sem ir além dos seus limites. A prevenção é sempre o melhor remédio!

Para solucionar esse problema no www.gravidezabsoluta.com.br temos uma boa dica:

http://www.gravidezabsoluta.com.br/saude.php?cod_conteudo=49

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Chá de bebê e Lista de Enxoval



Fazer um chá de bebê normalmente não é muito fácil. Primeiro a lista acaba sendo sempre motivo de discussão. Depois, fazer a lista em si, pode se tornar complicado por conta das diversas marcas disponíveis, além da gente nunca ter certeza do que realmente vai precisar (é por isso que muitos optam pelo chá de fralda). Por fim tem a organização da recepção que pode variar tanto de valor como de estilo, por isso deve –se pesquisar bem antes de colocar a mão na massa.

No meu caso, fui impedida de fazer a minha festa, pois, como todos já sabem, estou de molho até o final da gestação. Então, por conta disso, dei um jeito de ver todo mundo e ainda ter uma ajudinha no enxoval, pois fiquei proibida de ir às compras e nessas horas toda ajuda é válida.

Resolvi, então, mandar um email para todas as pessoas mais queridas dizendo o que me aconteceu e contando sobre a impossibilidade de recebê-los para o chá de bebê. Junto mandei uma lista de coisinhas que ainda preciso comprar, que no meu caso é quase tudo.

Para isso segui a idéia de uma tia minha que falou para colocar uma lista online com compras, também, online. Optei pela lista da Americanas.com, pois lá tem tudo desde a escovinha para limpar a mamadeira até o som portátil para o quarto. Procurei em outras lojas especializadas, mas ficava faltando muita coisa, então desisti. O único incoveniente foi que tive que fazer como lista de casamento, pois a opção de lista de chá de bebê estava temporariamente desativada, mas o que importa é facilitar a vida das pessoas e a minha também. Acredito que ninguém ligou pra isso.

Essas listas on line são realmente fantásticas e meus amigos e parentes estão adorando a facilidade, pois além da facilidade de comprar sem sair de casa ou do trabalho, eles entregam na casa da pessoa presenteada. Realmente acho que esta dica serve tanto para quem vai fazer o chá quanto para quem não poderá fazer como eu. É realmente um grande adianto.

Para ajudar vocês achei legal deixar disponível aqui uma lista base de enxoval de onde você poderá tirar os ítens para o chá de bebê. Se quiser, você poderá ainda acrescentar ítens de higiene como shampoo, sabonete, pomada para assaduras, algodão, cotonetes, gaze, alcool 70% e, claro, fraldas descartáveis. No meu chá, por exemplo, deixei isso de fora, pois é o tipo de coisa que consigo comprar mais facilmente em uma farmácia com um simples telefonema. Mas cada grávida deve fazer sua lista conforme for melhor para sua comodidade.

LISTA DO ENXOVAL

· Berço com colchão firme, distância de no máximo 5 cm entre as ripas.
· Protetor de berço. O melhor é o de 4 lados, principalmente se a pezeira do berço for ripada. Compre o com abertura para lavagem.
· 1 Capa para protetor de berço.
· Móbile para o berço. (Opcional)
· Poltrona de amamentação + puff.
· Almofada para amamentar.
· Cômoda, que normalmente serve como trocador.
· Trocador (Almofada protegida com plástico, que colocamos em cima da cômoda para a troca de fraldas . O tamanho padrão é 50 x 70, mas podemos ajustar de acordo com o tamanho da cômoda ou bancada). Lembre de não colocá-lo na altura ou em baixo da janela.
· Abajur.
· Berço para viagem, prefiro o de 2 alturas, mas analíse o custo benefício. Se este for mais caro e você não viaje muito, opte pelo de 1 altura. Procure ver até que peso suportam.
· 1 segura bebê ou 2 rolinhos.
· 1 Mosquiteiro ( Só se necessário ).
· Cabides. Principalmente, meninas com seus mais lindos vestidos. Comprar no mínimo 12, mas isso depende da arrumação das roupas.
· Armário.
· Aparelho de som. Existem ótimos cds para bebês.
· Cama para babá. Só se quiser, não é obrigatório colocar a babá ou enfermeira dormindo no quarto com o bebê.
· Cadeira de alimentação. Prefiro os modelos fechados nas laterais e costas.
· Pratinhos, cumbucas e talheres com a ponta de silicone. Alguns até mudam de cor, quando a comida está quente.
· Varal de pé. O ideal é determinarmos um só para o bebê, mas muitas vezes a falta de espaço não permite.
· Carrinho com no mínimo 4 posiçõesda mala do seu carro.
· 3 capas para carrinho (mín 2).
· Mosquiteiro para carrinho.
· Capa de chuva para carrinho.
· Bolsa de passeio. Normalmente elas vêm com trocador portátil. Veja se tem as 2 alças mais curtas e também a grande com regulagem.
· Bebê conforto. No início usamos como cadeira de carro (CAR SEAT de 0 a 9 kg)
· 2 capas para bebê conforto.
· Cadeira de carro. É usada a partir de 9 kg, podendo ir até 18 kg, 24 kg ou até mais.
· Banheira que serve também como trocador.
· Banheira inflável. Ideal para viagens e para a fase em que o bebê não cabe mais na banheira berço, mas não fica ainda firme sentado.
· Cesto de roupa suja.
· Relógio para colocar ao lado da cadeira de amamentação e controlar o tempo de mamada.
· Vaporizador ou umidificador. Qualquer resfriado ou gripe é um grande aliado.
· Foco de luz para a noite. Opte, pelos modelos que podemos trocar a lâmpada quando queimar.
· Babá eletrônica.
· Esterilizador (Para mamadeiras, chupetas, bicos ...). Existem 3 modelos; os de microondas para 2 ,4 e 6 mamadeiras, os elétricos e a panela. Independente de escolher o de microondas, acho fundamental ter uma panela grande em aço inox, ágata ou qualquer modelo desde que seja diferente das suas de casa e também não seja de teflon ou alumínio.
· Bandeja contendo potes para algodão, cotonete, recipiente para água de higienização, garrafa térmica.
· Termômetro para avaliar a temperatura da água do banho do bebê. (OPCIONAL)
· Termômetro. Prefiro o modelo tradicional , mas os digitais funcionam.
· Tesoura de unhas com a ponta arredondada.
· Aspirador nasal.
· Saco de água quente. Hoje prefiro os que tem grão dentro, pois retêm mais o calor .
· Escova e pente.
· Escova de roupa.
· Pregadores de roupa.
· Baldes e bacias. Comprar 3 no total. Prefiro 1 balde e 2 bacias, porque a roupa fica mais espalhada , mas isso depende de cada mãe .
· Lata de lixo com tampa e pedal.
· 4 chupetas. Escolha uma marca, de preferência ortodôntica, mas converse com o pediatra escolhido.
· 4 mamadeiras pequenas. (120ml, 125ml....)
· 6 mamadeiras grandes. (260ml)
· Recipiente para armazenar leite materno. (Opcional)
· 2 Potes para armazenar leite em pó. (Opcional)
· 1 colher ou seringa para medicamentos.
· 1 Tupperware (Organizador) grande com mais ou menos 40 de comprimento x 25 de largura e 15 de altura para armazenar mamadeiras, chupetas, bicos.
· 1 tupperware pequeno para chupetas.
· Escovas para limpeza da mamadeiras e bicos.
· Bolsa térmica para levar as papinhas do bebê ....
· Esponja só para as coisas do bebê.
· Escorredor só para mamadeiras, bicos, chupetas...Só vale a pena comprar se sua casa tem muito movimento.
· Pinça para pegar mamadeiras, bicos ...
· Funil e peneira. Não esquecendo, que a peneira deve encaixar no funil.
· 2 colheres de silicone grandes e de cores diferentes ( Doce e Salgada ) para mexer o alimento do bebê.
· 1 par de conchas de silicone. Compre o modelo com furos para respirar .Alguns obstetras recomendam o uso da concha rígida ; quando a gestante não tem bico para amamentar.
· Absorvente de seio. Compre 1 caixa e veja se gosta. Algumas mães preferem usar a concha.
· 1 bico de silicone.
· Bomba elétrica para retirada do leite materno. Não acho necessário comprar. Existem empresas que alugam e as vezes até a própria maternidade. Se você perceber que realmente vai usar aí sim compre.
· Canguru . Compre um modelo que dê desde recém-nascido.
· Bebê conforto que vibra, tem alguns modelos que também balançam.
· Sling. Escolha um que se adapte ao seu tamanho . Os bebês amam!!!
· Tapete para brincar, mas nada impede de ser um edredom.
· Mordedor.
· Brinquedos para a hora do banho.
· 2 protetores de colchão.
· 4 lençóis de berço (3 peças). Quando vierem apenas 2 peças (Cobrir e fronha), compre o de baixo de malha com elástico .
· 1 travesseiro anti-sufocante.
· 6 cueiros grandes (máximo 8).
· 4 mantas grandes.
· 6 camisas de pagão-Opcional.
· 6 conjuntos de linha ( macacão ou calça + casaco )-Opcional.
· 6 bodies de 0 a 3 meses . Para todas as idades não devemos comprar mais do que 12. Dependendo da época que o bebê vai nascer comprar no mínimo 3 com manga longa e o restante ½ manga . O body é uma peça importante no enxoval do bebê.
· 4 macacões de malha (máximo de 6 por idade).
· 4 macacões de toalha (máximo de 6 por idade).
· 4 macacões de plush (máximo de 6 por idade).
· 6 calças de malha com pé reversível ou sem pé.
· 6 pares de meias para cada idade . Os sapatinhos são umas graças , mas não são tão práticos quanto as meias .
· 3 dúzias de fraldas de pano no tamanho 70 x 70 cm .Esse é o tamanho tradicional das fraldas de pano.
· 6 fraldas de boca (máx 12).
· 4 babadores . Gosto dos atoalhados na parte de cima e plastificados por baixo.
· 1 gorro . Os de malha são muito bons e dependendo da época do nascimento existem de plush .
· 4 toalhas de banho (máx 6).
· 4 toalhas fralda (máx 6).
Veja no site uma dica bacana para o chá de bebê: http://www.gravidezabsoluta.com.br/decoracao.php?cod_conteudo=395

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Parto prematuro???


Quem leu meus últimos textos já sabe que estou de molho em casa com o risco de um parto prematuro, mas o que vem a ser isso? Com quantas semanas já é possível nascer um bebê com chances reais de sobreviver? Como perceber se você sofre o risco de ter um na sua gestação?
Depois do susto me preocupei mais em pesquisar e percebi que muitas mães passaram pelo que estou passando e que também se assustaram com o diagnóstico de um possível parto prematuro e, por isso, achei melhor passar algumas informações que me aliviaram muito para encarar essa possibilidade na minha vida.

Os bebês prematuros, ou seja, aqueles que nascem antes de 37 semanas, têm mais chances de sobreviver nos dias de hoje, afinal é tanta tecnologia para cuidar desses pequenos e até minúsculos seres que cismam em sair de dentro de nós antes de estarem completamente prontos.

A partir de 23 semanas o feto já tem grande chance de sobreviver. Depois de 26 semanas ele passa a ter de 70 a 80% de probabilidade e após 29 semanas essa chance chega a 90%. Esses números, é claro, só se tornarão reais se seu bebê for atendido em uma boa UTI neonatal, então escolha muito bem sua maternidade, principalmente se você tem o risco de um parto antes das 37 semanas.

Na semana que me internei para a Circlagem passei para dar uma olhada na UTI da maternidade que já havia escolhido para ter minha filha, pois tinha uma amiga com seu filho internado lá. Neste momento ainda não sabia que passaria pelo susto que passei, mas parece que foi Deus que me enviou àquele lugar.

Quando cheguei na UTI, fiquei um tempo esperando na sala de espera a minha amiga sair lá de dentro, onde as visitas são bem restritas. Esse tempo foi primordial para a minha calma hoje, pois vi fotos de vários prematuros de diversos pesos que saíram de lá super saudáveis. O que mais me impressionou foi a foto do bebê mais prematuro que sobreviveu, pois ele só tinha 280g.
Você consegue imaginar o tamaninho dele? Isso realmente me acalmou quando soube que tinha que fazer o tal procedimento e do risco de um parto prematuro, pois no dia da internação minha filha já tinha 700g, quase o triplo do peso daquele bebezinho forte que havia visto pela foto há alguns dias atrás. Isso me deixou mais forte também e me fez acreditar ainda mais que tudo ia dar certo e vai dar.

Para finalizar, acho que é importante todas nós sabermos alguns sinais que podem indicar um parto prematuro para que, assim, todas tenhamos a chance de ser previamente diagnosticadas e tratadas e nossos bebês fiquem o máximo possível na segurança do útero materno. São eles:

· Cólicas parecidas com as do período menstrual (constantes ou ocasionais)
· Dores constantes no baixo ventre, umapressão na região pélvica (como se o bebê estivesse empurrando para baixo)
· Cólicas abdominais (com ou sem diarréia)
· Aumento e alteração da consistência do corrimento vaginal (especialmente se ele se torna mucoso como o do período ovulatório)
· Contrações uterinas a cada 10 minutos ou mais freqüentes (podem ser dolorosas)

Acredito que perceber tudo o que passa com a gente é sempre importante e isso se torna ainda mais crucial quando carregamos uma ou mais vidas dentro de nós, pois neste momento nossa responsabilidade aumenta e uma simples percepção pode salvar mais que a sua vida, pode salvar a dos seus filhos também.

No Portal Gravidez Absoluta também fizemos uma matéria sobre o assunto. Clique aqui e saiba mais!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pré-Natal, Incompetência Istmo Cervical e Circlagem


Parece que por conta de resolver tomar para mim a responsabilidade de passar para todas as gestantes importantes informações sobre os vários tipos de gestação, suas facilidades e complicações, acabei tendo uma segunda gestação com vários sustos e surpresas. Isso me fez ver a realidade da frase “Cada gestação é uma gestação” que é muito usada por mim, mas que nunca havia vivido na pele.

A mais nova surpresa veio na minha última visita de pré-natal, onde descobri que meu colo era incompetente, ou seja, flácido, e que estava se apagando, ou encurtando, cedo demais. Nessa altura eu estava com exatas 24 semanas e não esperava me deparar com tal notícia. Apesar de escrever sobre gestação não sabia muito sobre esse assunto, o que me deixou meio preocupada.

Minha médica me falou que meu colo, por se apresentar flácido, poderia não aguentar maiores esforços e que eu deveria ficar de repouso, parar de malhar e não pegar peso. Isso foi numa sexta-feira e ela pediu para me ver na segunda para poder avaliar melhor a evolução do quadro e que se piorasse teríamos que circlar o colo do meu útero para evitar um parto prematuro.

Voltei pra casa e segui o que minha médica recomendou, mas no dia seguinte comecei a sentir um peso maior na região pélvica e vi que havia descido um pouco mais de um muco com aspecto de borra de café. Tanto o muco quanto a sensação de peso eram coisas que me incomodavam nas últimas duas semanas, mas neste dia, principalmente, o peso começou a me incomodar mais, o que me fez ligar para ela.

Minha médica ao me ouvir decidiu me examinar e já me preveniu para não comer mais nada até que ela me examinasse, pois se fosse preciso fazer a tal circlagem, eu já estaria preparada para a anestesia.

Fui ao seu encontro no meio da tarde e ao me examinar, ela pôde ver que meu colo tinha diminuído ainda mais de comprimento e que não poderia esperar mais para circlar. Ela me explicou que se a bebê começasse a entrar pelo canal do colo não poderia mais aplicar o procedimento, pois teria risco para a Ágatha.

O procedimento em si foi tranquilo. Internei às 17h e às 19h já estava entrando no centro cirúrgico. Tomei uma anestesia ráqui que me fez não sentir mais as pernas e algo para dar uma dormidinha. Foi tudo muito rápido e logo que terminou a única sensação esquisita foi a de continuar não sentindo minhas pernas o que logo se resolveu.

Quando cheguei ao quarto comecei a sentir uma contração de parto e chamei a enfermeira que logo administrou os remédios cabíveis, o que fez parar a dor. Minha médica já havia explicado que isso era normal por ter manipulado o útero e que tinha que continuar internada até de manhã exatamente para poder receber esses medicamentos através do soro.
O único incômodo dos medicamentos intravenosos era que me deixavam com um pouco de taquicardia, mas, assim que saí do soro e passei a tomar os medicamentos que serão meus companheiros até o fim da gestação, essa sensação parou e agora só tenho que enfrentar a chatice do repouso, mas minha filha vale o esforço.

Nessa última consulta de pré-natal pude realmente ver como é importante tal acompanhamento. Imagina se não tivesse ido? Poderia ter me arriscado a ter minha filha muito prematuramente. Por isso temos que ter um bom acompanhamento durante toda a gestação e seguir tudo o que nossos médicos nos falarem. Quando dá tudo certo parece que o pré-natal nem precisaria ter existido, mas nunca sabemos quando pode dar algo errado e para isso temos que estar sempre preparadas.

Sair da maternidade sem nosso bebê por ter que deixá-lo na UTI não é o que nenhuma mãe deseja e eu me incluo neste grupo. Então, agora, é seguir a risca todos os cuidados que minha médica me passou para que só depois de 37 semanas venha a dar entrada novamente na maternidade para aí, sim, sair com a Ágatha nos braços com o sorriso mais reluzente do mundo.

Pré-natal não é só uma rotina pura e simples da gestação é uma forma real de fazer com que nossos filhos venham ao mundo o mais saudáveis e fortes possíveis. E, se isso, por algum motivo, não for possível, pelo menos poderemos estar preparadas para recebê-los e cuidar deles da melhor maneira a fim de garantir sua sobrevivência e seu desenvolvimento saudável. Além da saúde do bebê, o pré-natal cuida da nossa saúde e só uma mãe sabe como precisamos de saúde para cuidar de um recém-nascido. Então, façam pré-natal e curtam cada minuto da sua gravidez. Vocês merecem!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Sustentabilidade e Quarto de bebê



Desde que engravidei da Ágatha tenho adquirido um gosto maior por coisas antigas, o que me fez optar por móveis "da vovó" para usar na decoração do quarto da minha filha. Para minha sorte existem na minha família algumas peças que servem direitinho para o propósito de mobiliar o quarto dela, então, logo que tive esta idéia tratei de nogociar com os respectivos donos a tranferência dos mesmos para a minha casa.

A coisa boa de móveis antigos é que no tempo dos nossos avós tudo era feito com madeira boa que realmente dura gerações. E, usá-los como mobília para o quarto de um bebê, pode trazer, além de resistência e durabilidade, um quê de romântismo quase que perdido nos dias de hoje.

Outra coisa boa sobre esses móveis é que depois de usá-los para a fase baby do seu filho, você poderá colocá-los em qualquer outro cômodo da casa sem a menor chance de parecer coisa de criança ou até mesmo continuar usando no mesmo quarto, pois, com certeza, eles podem acompanhar o crescimento da criança e as possíveis mudanças de decoração sem ficar preso a um estilo infantil demais.

A minha opção foi reformá-los tirando um pouco do peso do verniz escuro dos móveis que selecionei fazendo uma pátina clara em todos eles. Optei por criar uma decoração sem muito fru fru, mas que tenha um tom fofo que a vinda de qualquer bebê pede.

Além desses móveis, comecei a comprar coisas para o quarto que não sejam específicas de bebê para compor a decoração, pois acredito que a sustentabilidade do quarto e de tudo que nele for usado é um favor para a natureza e para o meu bolso. Gastar fortunas em decoração de quarto de bebê que só vai durar no máximo, estourando, dois anos, acredito não ser a melhor opção nos dias de hoje. E, com criatividade, peças antes nem pensadas para decorar o quarto do seu filho, podem se tornar uma bela escolha que permanecerá na decoração da casa por muito tempo ainda.

A sustentabilidade tão falada nos últimos tempos é sem dúvida uma palavra que deve se tornar parte do cotidiano de todos nós. Nos preocupar com a durabilidade dos bens de consumo, com sua possível reciclagem, com a origem legal delas e com a responsabilidade social nelas envolvidas é uma obrigação nossa se queremos que nossos filhos tenham um lugar descente para viver.

Esperar isso simplesmente do governo pode ser cômodo demais e pouco funcional. Vamos fazer o nosso pouquinho para um mundo melhor, pois cada pouquinho junto pode virar algo grandioso. Fazer parte disso tornará você e seus filhos seres humanos muito melhores que saberão curtir e respeitar verdadeiramente as coisas simples e lindas da vida e não apenas os jogos mais atuais de video game. A natureza é o mais rico e belo parque de diversões, só precisamos saber usá-lo, respeitá-lo e admirá-lo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Desculpa, com licença, por favor e obrigada. Palavras mágicas na vida e na educação de um filho. Abusem delas!



Esses dias me peguei em um ato que tem se tornado menos comum pra mim, mas que já me foi bem habitual há uns tempos atrás, antes de conseguir evoluir no papel de mãe.

Sempre soube que não era uma mãe perfeita e sei que morrerei sem conseguir ser, mas isso não me impede de tentar melhorar neste papel todos os dias da minha vida e, principalmente agora, que tenho mais uma menininha a caminho que depende de mim para ser uma pessoa que faça diferença neste mundo onde a maioria pensa somente em si.

Uma atitude que incorporei no processo de educação dos meus filhos foi o ato de pedir desculpas. Percebi que poucas mães usam estas palavras com os filhos. Diga-se de passagem, nem esta nem aquelas palavras mágicas que tanto nos ensinaram quando pequenos, como: com licença, por favor e obrigada. Talvez por acharem que os filhos só têm que obedecer suas ordens, não entendam que tais palavras usadas ao lidar com eles mesmos no dia a dia fazem com que se torne mais fácil ensinar seu uso com outras pessoas. Afinal, se elas são tão importantes no cotidiano social, por que não seriam em casa também?

Meu pai Oscar (gostaria de explicar que tenho dois pais maravilhosos, um que me deu a vida e outro que me ajudou muito a vivê-la, que são respectivamente o Marco Aurélio e o Oscar) quando tentava incessantemente me educar ao comer à mesa, dizia que quando se come direito em casa, sempre vira um hábito, o que torna mais fácil fazer o certo quando se está em um ambiente mais sóbrio que realmente precise do requinte desta educação.

Quando comecei a educar meus filhos, percebi como ele realmente estava certo, mas que o exemplo não deveria ser somente seguido em relação à etiqueta e, sim, em tudo e, especialmente, no uso das palavras mágicas que mencionei anteriormente.

Comecei a usar o pedido de desculpas com meu filho por conta de às vezes perceber que descontava nele o estresse do meu dia, o que pra mim era imperdoável, mas algo que ainda não conseguia controlar. Então, ao me exaltar demais quando meu filho, por exemplo, derramava um copo dágua na mesa, respirava, percebia a grande besteira que eu estava fazendo e chegava humildemente para ele e pedia desculpas por ter passado dos limites, explicando que aquilo não era o certo, que iria tentar melhorar para não acontecer mais. Dizia que o que ele fez poderia ser evitado se ele prestasse mais atenção, mas que mesmo assim eu não deveria ter me exaltado tanto.

O mais importante pra mim nestes eventos, que não são nada agradáveis nem para mim, nem para o meu filho, é que eu sempre consigo me explicar dizendo que não sou perfeita, mas que estou tentando ser a melhor mãe que eu posso pra ele e, no final, depois de tudo exclarecido e de ambos entenderem seus erros, ele sempre chega perto de mim e me dá um abraço forte com um beijo mais que gostoso e diz: “Tudo bem mamãe” Isso me dá mais forças para melhorar como mãe e me dá a certeza de que eu aprendo tanto com ele como ele comigo.

Acredito que quando você vira para o seu filho e assume que errou em qualquer ocasião em que realmente tenha errado, só faz com que ele respeite ainda mais você e tudo o que certamente faz por ele e que nem sempre sai do jeito que imagina. Como disse no começo do texto, não sou uma mãe perfeita e ainda não conheci nenhuma mulher que fosse, mas o que nos torna melhores, não melhores que outras, mas melhores que nós mesmas já fomos, é saber que se errarmos estaremos fazendo isso tentando o nosso melhor e, que se pedirmos desculpas, estamos mostrando que também continuamos aprendendo e isso nos liga muito mais a nossos filhos, fazendo com que eles nos respeitem, nos ouçam, nos obedeçam e nos amem muito mais. Não apenas a simbologia da mãe que toda criança cria, mas a mãe de verdade que você se tornou.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Hamburguer de frango

Meninas,

Olha só mais uma receitinha deliciosa!

INGREDIENTES:
- 500g de carne moída de frango
- 2 dentes de alho amassados
- sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1 xícara de chá de cenoura ralada
- 1 xícara de chá de flocos de milho
- ½ xícara de chá de salsinha
- ½ xícara de chá de molho de tomate light
- 2 colheres de sopa de queijo parmesão light ralado
- margarina light para untar a assadeira

MODO DE PREPARO:

Tempere a carne moída com alho, sal e pimenta-do-reino. Em uma tijela, misture a carne, a cenoura, os flocos de milho e a salsinha. Modele os hambúrgueres, pode utilizar um pote que tenha a boca do tamanho de um hambúrguer, para servir de molde.

Coloque os hambúrgueres em uma assadeira untada. Leve para assar em forno médio (180º C), deixe de um lado e depois vire-os para assar do outro lado. Numa panela, coloque o molho de tomate e 2 colheres de sopa de água, leve ao fogo até levantar fervura e despeje por cima dos hambúrgueres, salpique o queijo ralado e leve ao forno para gratinar.

Rendimento: 5 porções